INTIMIDADE










SAÚDE DA MULHER


Conhecer o próprio corpo e os processos fisiológicos por que ele passa é uma medida fundamental para a promoção da saúde feminina.

 A observação pode levar a diagnósticos precoces de doenças e trazer impactos positivos na vida sexual do casal. No entanto, médicos apontam que muitas mulheres tratam o órgão genital como um tabu, algo que não deve ser visto, nem tocado. Dificultando inclusive a adoção de medidas adequadas de higiene

O saber sobre o corpo também se reflete na adoção de procedimentos adequados de higiene, que evitam desde problemas mais simples, como corrimentos vaginais, até Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

 ''E higiene não se trata apenas de limpeza, banho. É disciplina, uma área que inclui comportamento, vestuário'', explica a chefe do Departamento de Saúde Materna Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Sílvia Bonfim Hyppólito. 
A escolha da calcinha, do tecido da roupa, do absorvente, os hábitos no banho e nas relações sexuais são fatores interligados à saúde feminina. ''A higiene deve ser adequada para que não altere a fisiologia normal da mulher'', ressalta Perboyre. 





Dessa forma, os exageros também são condenados. ''Muitas consideram que precisam estar secas o tempo todo, o que não é normal'', exemplifica ele. O ressecamento pode levar a desconforto durante o sexo e até causar pequenas rachaduras que podem ser fonte de infecção. 


Fernando Aguiar acrescenta que lavagens contínuas e internas também podem agredir a região genital e tirar a proteção natural da vagina. A utilização de produtos desaconselhados, como talcos e protetores de calcinhas, podem ser tão danosos quanto a ausência de cuidados. ''O importante é que a pessoa nem tenha exageros, nem descaso'', salienta. Dessa forma, a saúde íntima agradece. 




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